A tecnologia, que tem intuitos clínicos e medicinais, apresenta o objetivo de ajudar pessoas com paralisia total ou parcial e está sendo desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Brown nos Estados Unidos criaram um sistema que permite a conexão sem fio do cérebro humano. E, agora, eles tiveram sucesso no seu experimento ao conectar pela primeira vez o cérebro de uma pessoa com paralisia a um computador sem o uso de fios.

Essa tecnologia desenvolvida pelo time de cientistas funciona por meio de uma matriz de eletrodos ou um chip implantado no córtex-motor do cérebro humano.
Esse chip captura os sinais emitidos pelos neurônios e envia os dados para um computador capaz de decodificá-los e convertê-los em instruções. Esses comandos então são transmitidos sem a necessidade de uma conexão de cabo a dispositivos externos. Assim, os pacientes que sofrem de paralisia podem “escrever” em uma tela ou manipular uma prótese robótica apenas com seus pensamentos.

Os dois participantes do último ensaio da BrainGate — com idades entre 35 e 63 anos — têm paralisia por lesões na medula espinhal. Eles puderam usar o sistema sem fio continuamente por até 24 horas em casa, em vez de no laboratório. A relativa facilidade de uso significa que os cuidadores treinados foram capazes de estabelecer as conexões sem fio, permitindo que o estudo poderia continuar enquanto a pandemia não permitia as visitas às casas dos participantes. A instalação de um chip no cérebro de um primata foi um grande sucesso e o permitiu executar tarefas simples em outras tecnologias e até a jogar videogame.